O Memorial do Pioneiro Colonizador foi inaugurado em 2012, e é uma homenagem aos primeiros habitantes da cidade, quando ainda pertencia ao Município de Foz do Iguaçu.
Os totens localizados no Largo São Vicente de Paulo, registram os nomes dos que chegaram, nasceram ou se fixaram em Toledo entre os anos de 1946 a 1952.
São 24 placas com aproximadamente 2.800 nomes.
A pesquisa dos nomes foi feita por uma comissão que analisou documentos existentes no Museu Willy Barth, de Toledo.

Os primeiros colonizadores (pioneiros) chegaram à cidade em 1946, após 38 dias de viagem desde a região de São Marcos – RS
Colonizada pela Colonizadora Madeireira Paraná (MARIPÁ), os primeiros lotes urbanos e rurais foram postos à venda em 1951.
Os lotes tinham em média 25 hectares, evitando a criação de latifúndios durante a colonização.

Os lotes, em faixas alongadas, foram todos planejados com a frente para a estrada e os fundos para a água.
O projeto da Maripá pretendia povoar a área com agricultores adaptáveis ao clima da região.
Os primeiros imigrantes foram, em sua grande maioria, provenientes do Rio Grande do Sul, de origem italiana ou alemã.
Vários outros imigrantes eram de origem paraguaia, remanescentes das obrages. Foram muito importantes no auxílio às obras de infraestrutura inicial da cidade.

Segundo o Plano de Colonização da MARIPÁ (1946) os imigrantes deveriam ser habituados com a criação de suínos, fabricação de manteiga e de queijo, cultivo de milho, batatas, trigo, fumo, arroz.
A reprodução da “vida colonial” figurava como elemento central na representação dos migrantes. Se na vila era importante que houvesse a igreja/paróquia, a escola, o mercado, o correio, o banco (etc.), na propriedade rural era indispensável o arado, a enxada, a foice, o facão, o machado
Apesar das dificuldades, a receptividade em Toledo era festiva, devido ao clima de familiaridade estabelecido entre os imigrantes.


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Kauã Samuel
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