A família Ruaro foi uma das que contribuiram para o processo inicial de colonização de Toledo, com ações destacadas de Zulmiro, Alfredo e Virgínia Ruaro dentre outros.
ZULMIRO RUARO
Chefiou a primeira caravana contratada pela Colonizadora MARIPÁ, contendo 14 homens que, após 38 dias de viagem chegou a Toledo, iniciando a ocupação.
Foi ele quem escolheu o local onde se estabeleceriam as três primeiras construções, às margens do rio Toledo.

ALFREDO RUARO
Nasceu em São Marcos de Caxias do Sul, em 1913, de uma família de imigrantes italianos.
Alfredo Ruaro foi um dos sócios proprietários da Colonizadora MARIPÁ e diretor administrativo no período de 1946 a 1949.
Como Diretor da Maripá, foi responsável pelo desbravamento e colonização de Toledo, juntamente com os demais pioneiros que chegaram a partir de 1946.

Ficou conhecido como o “Fundador de Cidades”, por contribuir na formação de vários municípios no oeste paranaense, como Toledo, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Oeste, Medianeira, Matelândia, Céu Azul e Palotina.
Atuou ativamente na estruturação inicial da Cila Toledo, auxiliando na construção de imóveis, serviços de energia, hortas, tanques comunitários para lavagem de roupas e na vinda do Padre Antônio Patuí e das Irmãs Vicentinas.
Concluída a etapa de empreendedor no Oeste do Paraná, Alfredo iniciou um trabalho missionário, com a criação da “Missão Nossa – Livrarias Católicas”, que inaugurou várias lojas em diversas localidades.
Foi condecorado Cidadão Honorário de Toledo, em 11 de dezembro de 2008.
Faleceu na madrugada de 03 de outubro de 2015, aos 102 anos de idade.
Tem sua biografia contada em duas obras: “O Alvorecer de Toledo no Oeste do Paraná” e “Alfredo Paschoal Ruaro Fundador de Cidades”, de autoria de Marcelo Grondin.
VIRGÍNIA DRAGO RUARO
Nasceu em 8 de julho de 1914, em Caixias do Sul – RS.
Era esposa de Zulmiro Ruaro, e viveu em Toledo de 1946 a 1950.
Pioneira de Toledo e Francisco Beltrão, Vergínia Ruaro viveu mais de 100 anos
Aos 32 anos de idade, se tornou a primeira mulher a chegar ao acampamento do Pouso Toledo, para se estabelecer na futura vila.
Além de realizar seus tradicionais papéis de dona-de-casa, esposa e mãe em seu próprio lar, assumiu a alimentação de todos os trabalhadores encarregados de abrir picadas e estradas.
Em 1950, com uma nova frente de trabalho para o marido, foram residir em (Marrecas) Francisco Beltrão/PR.
Faleceu no dia 04 de janeiro de 2005, aos 100 anos.
PESQUISA:
Geissiely Alice dos Santos Nunes
Maisa Santos de Souza
Stefani Sabrina Aragão
Giovani Marcos Bernini